No dia 12/11 ocorreu a primeira apresentação performática do festival, numa união do trabalhos “Improviso Holofractal” de Eufrásio Prates (DF) e do “Rounin” do Coletivo Terceira Margem (SC). Devido a instabilidade do tempo a apresentação ocorreu em uma sala do SESC e não na Rua, conforme planejado inicialmente. A integração das duas obras se deu nas duas primeiras cenas de “Rounin”em que a movimentação do Samurai durante as cenas de estátua produzia sons Holofractais manipulados por Eufrásio Prates. Abaixo fotos da união dos trabalhos.

Improviso holofractal #18
A série de improvisos holofractais foi iniciada em 2006 por Eufrasio Prates, em Paris, com a cantora tunisiana Imen Tnani, tendo por objetivo traduzir conceitos paradigmáticos da física contemporânea para a linguagem da música digital e das artes da performance. Depois de diversas parcerias com artistas da Eslováquia, Venezuela, Polônia, EUA e Brasil, essa versão #18 será desenvolvida em parceria com o Coletivo Terceira Margem, colocando os movimentos corporais de performers e da própria audiência como fonte geradora de sons e de imagens processadas e projetadas em tempo real.

ROUNIN
O espetáculo narra a história de um artista de rua, estátua-viva vestido de samurai, que vê monstros nas paredes das ruas e corajosamente tenta dizimá-los. A luta deste Rounin, anti-herói que transita num universo quixotesco, se passa entre os limites da realidade e loucura, decorrente de sua incapacidade de adaptar-se ou de ser aceito numa sociedade convencional. Rounin é um homem comum, destituído de virtudes em busca de um ato heróico. O espetáculo faz uso de elementos multimídia operados via computador e projetados em ambientes urbanos.

Eufrásio Prates calibrando som e projeção - Foto: Sandra Coelho

Rounin Holofractal - Foto: Sandra Coelho

Rounin Holofractal - Foto: Sandra Coelho

Abaixo link do registro da performance:

http://www.youtube.com/watch?v=hSqSknbhF38