Dias 30/06 as 18h abriremos a exposição O Que Sucede os Dias na galeria virtual da Fundação Cultural de Itajaí. As exposições estarão disponíveis no endereço: http://www.galerias.itajai.sc.gov.br/ , mas você pode acessar diretamente em: https://eranos.com.br/galeria/
A exposição ‘O que sucede os dias’ é uma ampliação da obra homônima exposta em 2013 na Casa da Cultura Dide Brandão, integrante da exposição coletiva A Arte da Cidade. Fragmentos da paisagem urbana foram capturados diariamente em horários diversos ao longo de 30 dias corridos, onde o resultado compôs uma imagem panorâmica 360º em loop das redondezas da Casa da Cultura.
Para 2020, os integrantes do Eranos Círculo de Arte, Sandra Coelho e Leandro Maman propõe a mesma Ação Fotográfica em que a obra é construída dia-a-dia no decorrer da exposição. Desta vez, dois pontos centrais da cidades serão acrescidos daquele feito em 2013, totalizando 03 séries fotográficas.
A exposição tem caráter dinâmico, já que é alimentada diariamente com imagens reais, sem filtros e atualizadas das regiões fotografadas. Desta forma, o espectador poderá acompanhar a dinâmica da cidade, seu movimento, cor, clima e poética da vida cotidiana, capturada em horários diversos e previamente comunicados via site. A exposição dialoga com o tempo passado (2013), trazendo imagens capturadas na ocasião, e as atualiza, fazendo uma ponte visual e poética de um ponto central da cidade. Também é registro de um momento histórico único que estamos vivendo: a pandemia do corona vírus. Aos longo dos próximos 30 dias, será possível observar a dinâmica da cidade e seus transeuntes, dentro deste contexto.
Além de O Que Sucede os Dias, a galeria virtual receberá este mês mais duas exposições:
“O espaço entre nós” de Sarah Uriarte e Kim Coimbra, formado por trabalhos de autoria compartilhada que propõem relações entre fotografia, vídeo e performance, a partir das pesquisas individuais e do próprio relacionamento dos artistas. Nos processos são experimentadas formas de ocupar espaços que se dão pelo discurso e por seus próprios corpos; aproximações e distanciamentos; tensionando assim os pesos e forças em uma relação de trabalho e de partilha de vida, onde as disputas são inevitáveis e as negociações exigem um cuidado constante.
“As cores dos barcos nas margens do rio Itajaí-Açu” de Antonio Floriano , uma exposição pensada para Galeria Dinyz Domingos com fotografias de Antonio Floriano, que há muito pesquisa a construção dos barcos de madeira nas duas ribeiras de Itajaí e Navegantes. A forma dos barcos, sua montagem, suas cavernas, a luz e a sombra sempre interessaram Floriano, que desde cedo encontra na intimidade dos cheiros, dos sonos, da ambiência dos estaleiros um conforto que se desdobra em suas obras. As cores, as texturas e as linhas dessa série de fotos são o resultado do trabalho de chegar ao estaleiro e percorrer com seus olhos o dorso do costado dos barcos; na maioria das vezes, quando são puxados para reparo.