Dia 21 de setembro apresentamos “Rounin” às 19h pelo II Festival Brasileiro Toni Cunha de Itajaí. A apresentação ocorreu na parede externa do teatro municipal, como ocorrido na estréia em 2009 (na época com Osmar do Porto Cênico como Samurai). De 2009 para a última apresentação o espetáculo sofreu várias mudanças, manteve sua estrutura base, mas ela foi sendo preenchida com alterações, tornando-se um espetáculo mais conciso e mais maduro, também pelo número de apresentações (essa foi a 14ª). O único debate que segue internamente é com relação à cena da máscara, se mantemos àquela estrutura inspirada no trabalho de O. de Sagazan ou se tentamos algo utilizando elementos de projeção sobre o rosto, ou sobre o rosto tampado. A utilização da máscara ao vivo tem algumas desvantagens a principal é a sujeira e a molhadeira (=P), mas o que mais me agrada é o fato de o ator após a máscara ficar repulsivo (ninguém encosta depois), já que a idéia daquele momento é que o samurai foi até o fundo do poço, e isso com a máscara ocorre de maneira muito viceral. Sinto que trocar por uma idéia mais limpa vai perder essa sensação, que é algo que acho tão bacana pro final. À menos que se pense numa representação mais efetiva para esse momento, a cena deve continuar como está.
Mas voltando à apresentação no Municipal, a apresentação ocorreu num ritmo bom, com um número de público bem bom e generoso, reagindo sonoramente ao espetáculo desde a cena da estátua. Recebemos também a primeira crítica escrita sobre o espetáculo escrita por Humberto Giancristofaro, um dos críticos do festival, que foi bastante positiva, e acabou dizendo muito do que queremos dizer e propor com o espetáculo.